Mulheres marcham novamente no Chile e defendem Constituinte

Milhares de mulheres voltaram a marchar hoje na capital do Chile, Santiago, e em outras cidades, como parte de uma greve geral convocada pela Coordenadoria do 8M com apoio das organizações sociais e do movimento estudantil.

O domingo, Dia Internacional da Mulher, levou cerca de 1 milhão de pessoas, em sua maioria mulheres, às ruas da capital, na maior manifestação que marcou a data neste ano em todo o mundo.

A luta das mulheres, em defesa da igualdade, contra a discriminação, o feminicídio, a misoginia, ocorre na sequência de grandes manifestações contra o neoliberalismo e o governo direitista de Sebastián Piñera.

Em abril a convocação de uma Constituinte reclamada pelo povo que foi às ruas protestar será submetida a referendo.

A greve geral liderada pelas mulheres também apela à votação a favor da Constituinte, que pode ajustar contas com a ditadura militar instaurada em 1973 pelo general Augusto Pinochet e o modelo neoliberal que o regime impôs e foi preservado pelos sucessores do tirano.

Com informações da Prensa Latina