Dirigentes intensificaram a discussão no ano passado. Lei de 2008 reconheceu formalmente as centrais
Por Vitor Nuzzi, da RBA
No próximo mês de agosto, um congresso deverá ratificar a união entre a CGTB e a CTB. O processo vem de 2019, mas é discutido de forma mais incisiva entre os dirigentes das centrais há aproximadamente um ano. Segundo o presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira, o Bira, reeleito em dezembro, a fusão já fará parte dos congressos estaduais, neste primeiro semestre, até o evento nacional.
A central liderada por Bira tem origem nos anos 1980, em um momento de reorganização do movimento sindical no pós-ditadura. A CGT foi criada em 1986, apenas três anos depois da CUT. Uma divisão em 1989 resultou em duas centrais, CGT e CGTB. Já no período recente, em 2007, a CGT (ao lado de outras centrais, CAT e SDS) ajudou a formar a atual UGT.
Foi também em 2007, em congresso realizado em dezembro, que surgiu a CTB. A central teve a adesão, principalmente, de correntes ligadas ao PCdoB e ao PSB. A Força Sindical é de 1991.
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