Em ofício encaminhado para o Conselho de Administração e para a presidência da Caixa, o movimento sindical solicitou acesso ao relatório de conclusão da apuração interna da Corregedoria do banco sobre denúncias de assédio sexual contra o ex-presidente, Pedro Guimarães.
O relatório, com mais de 500 páginas com depoimentos das vítimas, valida as suspeitas de assédio e traz novos elementos com potencial de agravar a situação do ex-presidente do banco e de pessoas ligadas ao executivo.
Os representantes dos trabalhadores continuam acompanhando as denúncias de assédio e realizam atividades para aprofundar o debate sobre o tema no ambiente de trabalho, destacando a importância da denúncia e a necessidade de uma investigação feita com seriedade e com punições dos culpados.
O modelo de gestão da Caixa não pode continuar sendo o de assédio. Além de ter de preservar a saúde e segurança dos trabalhadores, o banco público tem de manter a credibilidade dos 161 anos de história.
