Piso salarial dos assistentes sociais: CTB participa de segunda reunião com o Cress SP

Nesta quinta-feira (14), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e o Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo (Cress-SP) se reuniram para discutir a importância da aprovação do piso nacional salarial para a categoria de assistentes sociais. O Projeto de Lei 1827/2019, que estabelece um piso salarial de R$5,5 mil para esses profissionais, já passou por uma etapa de aprovação na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância e Adolescência, aguardando agora a designação de um relator na Comissão de Trabalho.

A Luta da CTB pela valorização da categoria

O presidente da CTB-SP, Renê Vicente, destacou a importância da luta pela aprovação do projeto de lei. “A identidade da categoria e sua valorização profissional estão em jogo”. Ele reforçou o compromisso da CTB em unir forças com diversas entidades para garantir o reconhecimento e valorização da categoria, assim como fizeram na luta pelo piso nacional da enfermagem.

“Nessa reunião fizemos uma movimentação, e a CTB-SP, através dos sindicatos de servidores públicos filiados e entidades parceiras, nos mobilizaremos, porque nesse momento entendemos que se deve ter união de todos, porque essa categoria é uma categoria que trabalha fazendo o bem ajudando quem sofre com a vulnerabilidade humana. Vamos lutar para que conseguimos realmente firmar o piso nacional da categoria”, completou Jacira Campelo, assistente social, secretária-geral do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis (FESPMEESP) e vice-presidente da CTB-SP.

Mobilização estadual e nacional


Patrícia Maria, assistente social e presidente do Conselho Regional de Serviço Social do Estado de São Paulo (CRESS – SP), ressaltou que a luta pelo piso salarial das assistentes sociais é nacional, mas também tem um foco importante no estado de São Paulo. Ela explicou que a reunião com a CTB é parte de um calendário de mobilização e luta para a implementação do piso salarial. Além disso, mencionou a intenção de realizar uma reunião na Assembleia Legislativa de São Paulo para entender o motivo do arquivamento do projeto de lei de 2019 e a possibilidade de apresentar uma nova proposta.


Carlos Rogério Nunes, assistente social e secretário Adjunto de Políticas Sociais, Esporte e Lazer, informou que houve uma reunião com sindicatos centrais e o CRESS- SP para definir encaminhamentos na luta pelo piso salarial dos assistentes sociais. Ele destacou a iniciativa da deputada Leci Brandão em relação ao projeto de lei estadual e a marcação de uma reunião com seu gabinete.

A nível nacional, está prevista uma mobilização em Brasília na terceira semana de outubro, com detalhes a serem confirmados em breve. Além disso, haverá uma live no dia 5 de outubro para explicar e discutir os detalhes da mobilização em defesa do piso salarial da categoria.