Genocídio prossegue na Faixa de Gaza e o impotente CS da ONU se reúne mais uma vez

O Escritório da ONU para Assuntos Humanitários registrou pelo menos 316 pessoas mortas e 664 feridas em 24 horas entre sábado (2) e domingo (3) na Faixa de Gaza

Durante a COP 28, que ainda ocorre em Dubai, o presidente Lula condenou o comportamento terrorista do Estado de Israel afirmando que o que está acontecendo atualmente na Faixa de Gaza não é uma guerra entre israelenses e palestinos, como os sionistas e a mídia hegemônica querem fazer crer, mas um genocídio, que já vitimou mais de 11 mil crianças, assassinadas, feridas e mutiladas pelas Forças Armadas israelenses.

Por trás do genocídio está o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, um político de extrema direita com espírito colonialista e racista. Mas é notório que os Estados Unidos têm uma responsabilidade ainda maior no crime contra a humanidade que está sendo cometido na Faixa de Gaza, pois bloqueiam todas as iniciativas de impor um cessar fogo através do Conselho de Segurança da ONU.

A circulação da ajuda humanitária é limitada e o acesso ao norte da região está totalmente bloqueado. Há relatos de bombardeios aéreos, terrestres e marítimos de forças israelenses e operações terrestres, além de confrontos e disparos de foguetes realizados por grupos armados palestinos contra Israel.

Sediado em Gaza, o porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), James Elder, publicou imagens em rede social pedindo o fim da morte “interminável de crianças” após uma noite de bombardeios que considerou “totalmente implacáveis”.

O Conselho de Segurança da ONU voltou a se reunir nesta segunda-feira (4), desta vez a portas fechadas, para debater o genocídio, a pedido dos Emirados Árabes. Mas a instituição internacional tem seus movimentos controlados e restringidos pelos imperialistas de Washington, que detêm e exercem o poder de veto para impedir qualquer resolução da ONU sobre cessar fogo e deixar livres as mãos assassinas dos sionistas judeus, sendo apontados com razão como coautores do genocídio em curso na Faixa de Gaza.