CTB participa do ato de apoio à greve geral na Argentina contra política econômica de Milei

Na última quarta-feira (24), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) marcou presença em um ato de apoio à greve geral que ocorre na Argentina, em protesto contra as políticas do governo liderado por Javier Milei. Em São Paulo, a manifestação teve lugar em frente ao Consulado Geral da República Argentina, localizado na Avenida Paulista, número 2313.

Carlos Rogério Nunes, secretário adjunto de Políticas Sociais, Esporte e Lazer, expressou a solidariedade brasileira aos argentinos, destacando a gravidade da situação que enfrentam. “Os argentinos estão passando por algo muito pior do que nós brasileiros passamos nos governos do inelegível (Jair Bolsonaro) e do golpista (Michel Temer). E queremos dizer que é possível reverter a situação na Argentina, mesmo com somente 1 mês do mandato do Milei, por isso o povo já está nas ruas”, disse.

A mobilização teve como foco principal a greve geral dos trabalhadores argentinos, que protestam contra a proposta de reforma econômica apresentada por Javier Milei. Os manifestantes em São Paulo expressaram sua solidariedade aos argentinos que também foram às ruas na quarta-feira (24 de janeiro) para se opor aos pacotes de reforma conhecidos como “Lei Omnibus” e DNU (Decreto de Necessidade e Urgência), megaprojetos de Milei para reformas na economia. De acordo com o governo local, aproximadamente 40.000 pessoas participaram do ato na Argentina.

A greve geral na Argentina tem sido uma resposta à preocupação dos trabalhadores com as implicações das reformas propostas por Milei, que visam alterar significativamente o cenário econômico do país. A presença da CTB na manifestação em São Paulo ressalta a importância da solidariedade internacional entre trabalhadores, destacando a união em torno de causas comuns que transcendem fronteiras.

Enquanto os argentinos continuam a luta nas ruas, o evento em São Paulo representa um ato simbólico de apoio, destacando a necessidade de se manterem vigilantes em relação às mudanças políticas e econômicas que afetam diretamente a vida dos trabalhadores, tanto no Brasil quanto na Argentina.