Após 35 dias de paralisação, os professores municipais de Salvador demonstram firmeza e continuidade na greve, conforme decidido em assembleia realizada nesta segunda-feira (9). A categoria, representada pela APLB, aprovou a manutenção da mobilização e uma nova agenda de protestos em defesa do pagamento do Piso Salarial Nacional do Magistério.
Logo após a assembleia no Ginásio dos Bancários, os manifestantes seguiram em caminhada até a Praça Municipal, reafirmando a principal reivindicação da categoria: o cumprimento do Piso Salarial Nacional do Magistério.
“Mesmo diante das ameaças do prefeito, a categoria demonstra sua força e resistência. Esta é uma luta justa pela valorização dos profissionais que se dedicam à construção de uma sociedade desenvolvida e igualitária. Seguiremos com responsabilidade, conduzindo esta mobilização que busca melhorar a qualidade do ensino em nosso município”, declarou o coordenador geral da APLB, professor Rui Oliveira.
A presidenta da CTB Bahia, Rosa de Souza, criticou a postura do prefeito Bruno Reis. “A cidade está paralisada pelas greves dos professores e dos servidores municipais, e a responsabilidade é do prefeito. Ele demonstra falta de compromisso com a educação, a saúde e outros serviços essenciais à população. Parabenizo a APLB e toda a categoria pela resistência ao longo deste mês de paralisação. É uma luta justa e importante pela valorização do trabalho que forma nossos filhos. Vemos pais e mães apoiando o movimento e podem contar com o apoio da nossa Central”, enfatizou.
A mobilização da categoria continua com uma série de atividades programadas para esta semana:
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Terça-feira (10/06) – Ato na Estação da Lapa, às 10h;
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Quarta-feira (11/06) – Visita aos bairros para reunião com a comunidade e pais de alunos;
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Quinta-feira (12/06) – Forró de protesto na Praça Municipal.