Os servidores do Poder Judiciário baiano decidiram manter a greve após não avançarem as tratativas com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) sobre uma proposta alternativa com o impasse da votação do projeto do PCCV na Assembleia Legislativa da Bahia. A categoria bateu o martelo em assembleia realizada nesta quarta-feira (11), no Ginásio dos Bancários.
“Solicitamos a presidenta do Tribunal participar da construção da nova proposta para resolver o impasse, mas o TJ-BA quis condicionar isso ao fim da paralisação. Entendemos que, independente, da greve é importante ter a presença dos representantes da categoria nessa discussão. Temos inclusive propostas para ajudar nesse processo. Vamos aguardar uma nova proposta do TJBA até sexta-feira, e marcar nova assembleia para deliberar os próximos encaminhamentos”, afirmou o presidente Manuel Suzart.
Representando a CTB Bahia, o secretário de Combate ao Racismo, Jerônimo Silva Júnior ratificou o compromisso da Central com o sindicato e a categoria. “Estamos com vocês na construção da luta coletiva dos funcionários públicos por melhores condições de trabalho e reajuste salarial. Aproveito e conclamo a categoria para construir, com a CTB, um grande movimento pela redução da jornada de trabalho, sem redução de salários; contra a jornada 6X1; pela isenção do IR para quem recebe até 5 mil e por reajuste da tabela IR para quem ganha acima de 50 mil por mês. Só com pressão conquistaremos nossos direitos”, defendeu.
A diretora de Finanças do Sinpojud, Zezé, reforçou a importância que “a categoria deve manter a mobilização nos locais de trabalho e o Sindicato realizar novas ações para pressionar o Judiciário e o governo estadual a apresentarem uma proposta que garanta reajuste, pois são vários anos sem qualquer aumento”.
Informações: CTB-BA
