Em mais uma visita à base, o presidente da CTB da Paraíba, Zé Gonçalves, se reuniu com dirigentes sindicais dos trabalhadores avulsos do Porto de Cabedelo. Na ocasião, foi discutida a importância da participação no 6º Congresso Nacional da CTB, que será realizado em Salvador, e ficou definida a realização de um encontro no mês de agosto envolvendo os quatro sindicatos filiados: Conferentes, Blocos e Vigias, Estivadores e Arrumadores.
Durante a reunião, foram debatidas pautas centrais da categoria, como a garantia de condições dignas de trabalho e salário, o respeito aos direitos à insalubridade, periculosidade, adicional noturno, fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados, além da preocupação com a PEC 733, que tramita no Congresso Nacional e representa uma grave ameaça aos direitos dos trabalhadores. A CTB e os sindicatos seguem mobilizados para pressionar os deputados a votarem contra a proposta.
A aposentadoria e outros temas de interesse das categorias também serão discutidos no encontro. Para Josivan Bezerra, Secretário de Trabalhadores Portuários da CTB-PB e presidente do Sindicato dos Arrumadores, o momento exige unidade: “Esse encontro é fundamental para unificarmos a luta no Porto”, afirmou.
Ricardo Tabosa, coordenador geral da CTB Regional Cabedelo e dirigente do Sindicato dos Conferentes, também defendeu a iniciativa e informou que parlamentares federais da Paraíba serão convidados a participar do debate sobre a PEC 733. “Nosso objetivo é unir as categorias e intensificar a luta em defesa das reivindicações. Estaremos também cobrando dos deputados que se posicionem contra esse projeto nefasto”, declarou Tabosa.
Zé Gonçalves reforçou que o trabalho de base é o único caminho para fortalecer a mobilização da classe trabalhadora. “Os trabalhadores portuários avulsos do Porto de Cabedelo precisam estar unidos e firmes na luta contra esse projeto perverso, que representa a retirada de direitos históricos conquistados com muita resistência, paralisações, ações judiciais e greves. Vamos cobrar dos deputados da Paraíba que votem contra essa proposta que desregulamenta e precariza ainda mais o trabalho”, concluiu o dirigente.