A Coordenação Continental da ALBA Movimentos Sociais realiza, nesta semana, sua IX Reunião Internacional, reunindo cerca de 80 representantes de movimentos sociais e sindicais de diversos países da América Latina e do Caribe. O encontro acontece na cidade de Caracas, Venezuela, na Escola Robinsoneana da Frente Francisco de Miranda — espaço histórico de formação política e integração latino-americana.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) marca presença no encontro com a participação de Carlos Rogério Nunes, secretário adjunto de Políticas Sociais, Esporte e Lazer da CTB nacional. A Central também compõe a Coordenação da ALBA Movimentos Sociais no Brasil, reafirmando seu compromisso com a integração popular e a luta anti-imperialista no continente.
De acordo com Carlos Rogério, o encontro tem como foco central avaliar os avanços e retrocessos dos movimentos sociais na região, frente aos desafios políticos, econômicos e sociais impostos pelas ofensivas conservadoras e pelas desigualdades estruturais.
“A reunião da ALBA Movimentos Sociais é um espaço estratégico de articulação e solidariedade entre os povos. Estamos aqui para reafirmar o compromisso da CTB com a luta contra o imperialismo, com a defesa da soberania e com o fortalecimento das organizações populares de esquerda em toda a América Latina e Caribe”, destacou o dirigente.
Durante os debates, os representantes reafirmaram a solidariedade internacional a países historicamente atingidos por bloqueios, intervenções e violações de soberania, como Cuba, Venezuela, Haiti e Palestina. A denúncia do imperialismo e o apoio ativo às resistências populares são pontos centrais da agenda política da ALBA Movimentos.
Além disso, a reunião também deliberou pela convocação da próxima Assembleia Continental da ALBA Movimentos Sociais, que será realizada em 2026, reforçando o calendário de lutas, articulação e formação militante em nível continental.
A CTB considera fundamental a presença nos fóruns internacionais que constroem alternativas populares ao modelo neoliberal e aprofundam os laços entre os povos latino-americanos. Para a Central, fortalecer a unidade regional é uma tarefa estratégica para construir um projeto socialista, democrático, solidário e soberano para o nosso continente.