Para a próxima segunda-feira (4/8) está prevista reunião da Mesa Setorial para entre outros assuntos, negociar a reposição da greve dos servidores do INSS de 2024. O compromisso foi assumido pelo presidente do Instituto, Gilberto Waller Jr, em reunião com diretores da Federação Nacional, Fenasps, na última quarta-feira (30/7).
O diretor da Federação, Daniel Emmanuel, explicou que a negociação será às 15 horas, em formato híbrido, presencial e internet. “O presidente já se comprometeu a prorrogar o prazo (de reposição dos dias parados). Ele reconhece que houve problemas da administração, tanto de comunicação, quanto dos sistemas. Nessa mesa serão discutidas questões específicas apontadas pelos servidores, que estão dificultando a reposição, como a dificuldade de utilizar os pontos a mais no abatimento dos dias de greve. Portanto, alguns ajustes na forma de pagamento da greve serão tratados na Mesa Setorial”, acrescentou o dirigente.
Daniel afirmou ainda que no encontro de quarta-feira com Waller, foi cobrada pela Fenasps uma rediscussão geral da modalidade de pagamento da greve, mas o presidente disse que não era possível fazer esta mudança. “Manteve, no geral, os critérios definidos no acordo assinado no ano passado, com a reposição feita de forma individualizada”, disse.
Reestruturação do PGD – Em relação à negociação geral, Daniel avaliou que o ponto mais importante definido no encontro com Waller, foi fato dele concordar em rediscutir na totalidade o Programa de Gestão e Desempenho (PGD) e as relações de trabalho como um todo. “Já vínhamos há tempos colocando a necessidade de pactuar o PGD. A gestão anterior não aceitava isso, e ao assumir, o novo presidente reconheceu uma série de problemas, tanto no PGD, quanto na sistemática de trabalho. Como houve esse reconhecimento por parte da administração, propusemos que fosse estabelecido um prazo, que foi aceiton para a conclusão das negociações até o final do ano (novembro). Será negociada uma reestruturação do PGD”, adiantou.
Frisou que a Mesa Setorial, além de questões pontuais, como reposição da greve, vai funcionar como um norte para a negociação de soluções alternativas no PGD que serão levadas à mesa geral com o presidente. “Esse compromisso também foi assumido por outras gestões, mas nunca colocado em prática. Mas esperamos que essa gestão de fato permita a discussão do PGD e dos processos de trabalho como um todo. Esse prazo também vai permitir que a gente faça um debate mais ampliado com a categoria, através dos sindicatos, em reuniões e assembleias para discutir os problemas que eventualmente encontram no PGD e passem para a Fenasps que colocará em discussão na Mesa Setorial”, sugeriu Daniel.
Informações: Sindsprev-RJ.
