Jornalista lança livro denunciando genocídios de Israel na Guatemala e na Palestina

O jornalista Leonardo Wexell Severo lança em setembro o livro-reportagem “Guatemala e Palestina sob o tacão genocida de Israel – Uma história silenciada pela mídia hegemônica” (126 páginas, Editora Papiro).

Para o autor, repórter internacional do jornal Hora do Povo e membro do Sindicato dos Escritores do Estado de São Paulo, “neste momento em que o governo fascista de Benjamin Netanyahu fala em ‘solução final’ contra o povo palestino, como fez Hitler com os judeus, fica claro que imperialismo e sionismo são duas faces da mesma moeda, e precisam ser detidos”.

“APENAS CEGAR”

“Tive contato com a prática dos sionistas – que são ‘judeus nazistas’, como apontou o escritor José Saramago -, ao visitar a Guatemala em 2013 e 2024, e a Palestina, em 2000 e 2015”, denunciou Severo. Na oportunidade, “vi a forma como ambos os povos foram terrivelmente massacrados pelas tropas de Israel”. “Na Cisjordânia e em Gaza havia centenas de crianças alvejadas por fuzis com miras telescópica pelo simples fato de atirarem pedras em tanques de guerra”, recordou. Várias gravemente feridas por uma bala de aço revestida com borracha, apontou, “para não matar, apenas cegar, diziam os israelenses”.

JOGO SUJO

Na Guatemala, com a derrubada do governo nacionalista de Jacobo Árbenz em 1953, os EUA puseram fim à reforma agrária e às conquistas sociais em favor da United Fruit. Logo depois, diante do crescimento da resistência aos seus horrores, “entraram os israelenses para fazer o jogo sujo e lucrarem exponencialmente com a morte”. “Entre 1960 e 1996, oficialmente, foram mais de 200 mil assassinados e 45 mil desaparecidos, entre eles cinco mil crianças guatemaltecas”, lembrou Severo.

BARBÁRIE

“A mesma lógica de terrorismo de Estado foi usada por Israel contra os palestinos. Desde 7 de outubro de 2023 já são cerca de 63 mil mortes, outros 12 mil soterrados sob os escombros e mais de 150 mil feridos”, assinalou. Para dar a dimensão do horror, acrescentou, “pelo menos duas mil crianças em Gaza tiveram uma ou ambas as pernas amputadas”. “Para potencializar o genocídio, os hospitais viraram escombros e mais de 20 mil caminhões de ajuda humanitária com alimentos e medicamentos estão detidos na fronteira, enquanto a fome e a dor se agravam sem remédio e nem anestesia”, condenou.

APOIO DA FEPAL

“Esta importante obra, diante de tantos e tamanhos horrores, nos convoca a sermos companheiros de combate, generosos, coletivos, para a vitória da Humanidade”, assinalou o presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Ualid Rabah. Acima de tudo, sublinhou, “é uma contribuição impactante à causa da liberdade”,

O lançamento será no dia 12 de setembro, uma sexta-feira, às 19h30, na Livraria Drummond, Avenida Paulista, 2073, Conjunto Nacional.

 

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