O prazo do Plebiscito Popular por Um Brasil Mais Justo e Soberano foi prorrogado até o fim de setembro. A consulta, que inicialmente se encerraria em 7 de setembro, busca ouvir a população sobre temas centrais para a vida da classe trabalhadora: o fim da escala 6×1 nas jornadas de trabalho e a reforma do Imposto de Renda, com isenção para quem ganha até R$ 5 mil mensais e aumento da taxação sobre os super-ricos.
A extensão do prazo tem uma motivação política clara: pressionar o Congresso Nacional, especialmente deputados da direita e extrema-direita, a não reverter a proposta de isenção para os trabalhadores de baixa renda. Segundo Carlos Rogério Nunes, secretário adjunto de Políticas Sociais, Esporte e Lazer da CTB, a medida garante um tempo maior para mobilização social e conscientização da população.
“O prazo da entrega do nosso plebiscito popular foi adiado até final de setembro. Isso é importante porque teremos tempo para pressionar os deputados conservadores a recuarem, já que eles querem que a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil seja compensada com outras medidas antipopulares. Nós queremos que os ricos paguem, que aqueles cento e poucos mil super-ricos contribuam, isentando o imposto de renda de 15 milhões de trabalhadores”, afirmou Nunes.
O plebiscito reafirma o papel da sociedade civil na construção de políticas públicas mais justas, ao mesmo tempo em que aponta para a necessidade de maior participação popular nas decisões que impactam diretamente a vida da classe trabalhadora.