Instituído pela ONU em 2020, o Dia Internacional da Igualdade Salarial, celebrado nesta quinta-feira (18), chama atenção para um dos maiores desafios do mundo do trabalho: a persistente desigualdade entre homens e mulheres na remuneração. De acordo com dados internacionais, as mulheres ainda recebem, em média, 23% a menos que os homens, mesmo exercendo a mesma função.
Para a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a data é um marco para reforçar o compromisso com a luta pela igualdade salarial e de oportunidades. “A desigualdade de gênero não pode ser naturalizada. É resultado de uma sociedade marcada pelo machismo estrutural e só será superada com mobilização social, ação sindical e políticas públicas consistentes”, afirma Kátia Branco, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB.
A entidade destaca que a luta sindical tem papel fundamental na conquista de direitos, seja por meio da negociação coletiva, seja na defesa de legislações que ampliem a proteção e valorização das mulheres no mercado de trabalho. Além disso, a CTB ressalta que medidas de incentivo à participação feminina em cargos de liderança e políticas públicas de igualdade são caminhos essenciais para reduzir disparidades históricas.
“Não basta apenas denunciar a desigualdade, é preciso manter uma luta diária e permanente. A igualdade salarial e a equidade de gênero são bandeiras centrais para nós, trabalhadoras, e a CTB seguirá firme nessa trincheira”, conclui Kátia.
Neste Dia Internacional da Igualdade Salarial, a CTB reafirma sua posição ao lado das trabalhadoras e convoca toda a sociedade a se engajar nessa causa, entendendo que a equidade não é apenas uma questão de justiça social, mas também de desenvolvimento sustentável e democracia.


