Charge: Quinho
Por Altamiro Borges
A situação do deputado fujão Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o traidor da pátria que conspira nos EUA contra o Brasil, complica-se cada dia mais. Na terça-feira (30), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu notificar Dudu Bananinha, como também é chamado o filhote 03 do ex-presidente, para que apresente a sua defesa à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por coação criminosa contra a Justiça. O prazo para a resposta é de 15 dias.
Devido à dificuldade de localizar o foragido, que se esconde nos EUA desde fevereiro último, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a comunicação oficial da denúncia seja feita por edital postado no Diário da Justiça. “Além de declarar, expressamente, que se encontra em território estrangeiro para se furtar à aplicação da lei penal, também é inequívoca a ciência, por parte do denunciado Eduardo Nantes Bolsonaro, acerca das condutas que lhe são imputadas na denúncia oferecida nestes autos, sobre a qual também se manifestou por meio de nota divulgada na rede social X (antigo Twitter)”, justificou o magistrado.
Crime de coação da Justiça
Conforme lembra o site UOL, “Eduardo Bolsonaro foi denunciado por sua atuação nos Estados Unidos contra o Judiciário brasileiro. As investigações concluíram que o objetivo do deputado, em conjunto com Paulo Figueiredo [ex-comentarista da Jovem Pan], seria usar as sanções do governo norte-americano para tentar evitar que Jair Bolsonaro fosse condenado. O governo dos EUA aplicou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Além disso, a administração Trump revogou vistos de ministros do STF e de membros do governo Lula (PT) e fixou sanções financeiras a Alexandre de Moraes e sua esposa por meio da Lei Magnitsky”.
O ministro ainda determinou o desmembramento do processo contra a dupla de traidores da pátria para garantir que a ação contra Dudu Bananinha seja analisada antes pelo Supremo, enquanto correm os trâmites da cooperação internacional contra Paulo Figueiredo. Em sua denúncia, apresentada em 22 de setembro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, acusou os dois de crime de coação, que “consiste em usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral”.