A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Rio de Janeiro (CTB/RJ) marcou presença na Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na última sexta-feira, (10/10), pautando a urgência na segurança dos trabalhadores, especialmente nos postos de combustível.
Em seu discurso, o presidente da CTB/RJ, Paulo Farias, levantou um questionamento que ilustra o alto risco da categoria: “Alguém por acaso entraria em um avião portando um objeto perigoso e proibido?”. O paralelo é direto com a realidade constante nos postos de gasolina, onde consumidores circulam portando isqueiros e outros objetos perigosos, o que, no ambiente altamente explosivo, configura um risco total.
Para Farias, a fiscalização por parte dos órgãos públicos é indispensável, e os empresários do setor devem ser cobrados a investir ativamente na segurança dos trabalhadores. A analogia com a segurança aeroportuária reforça a tese: assim como “ninguém entra em um avião com uma arma na mão, logo, não se pode entrar com isqueiros e outros objetos perigosos nos postos de gasolina”. A CTB/RJ reitera a necessidade de os empresários cumprirem rigorosamente as normas de segurança.
Outras questões importantes foram levantadas, incluindo a obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em tempo integral, com responsabilidade de cumprimento tanto pelos trabalhadores quanto pelos empregadores.
A entidade também focou na segurança do Gás Natural Veicular (GNV), defendendo que a fiscalização dos cilindros seja um dever do estado e ocorra em períodos mais curtos, com amplo debate e envolvimento dos órgãos estatais.
Por fim, a CTB/RJ trouxe à discussão a situação dos trabalhadores de transporte por aplicativo, sugerindo a criação de uma linha de crédito específica para que estes profissionais possam realizar a revisão de seus veículos, garantindo as condições de trabalho e a manutenção do seu sustento.
Informações: CTB-RJ
