Mobilização da CTB e sindicatos faz deputados recuarem no apoio à PEC da Reforma AdministrativaMobilização da CTB e sindicatos faz deputados recuarem no apoio à PEC da Reforma Administrativa

Pressão unificada do movimento sindical em todo o país enfraquece a PEC 38 e expõe resistência popular ao desmonte do serviço público

A intensa mobilização nacional liderada pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em unidade com diversas entidades sindicais e movimentos sociais, já surte efeito no Congresso. Após a forte reação dos servidores e servidoras públicos contra a PEC 38/2025, conhecida como nova reforma administrativa, deputados começaram a retirar suas assinaturas de apoio à proposta.

Protocolada na última sexta-feira (24) com o mínimo necessário de adesões, a PEC foi articulada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), mas enfrenta crescente resistência dentro e fora do Parlamento. “Essa proposta é um ataque frontal ao serviço público e aos direitos da classe trabalhadora. A mobilização fez diferença e precisa continuar até que a PEC seja definitivamente enterrada”, afirmou Adilson Araújo, presidente nacional da CTB.

A Marcha Nacional do Serviço Público, realizada nesta quarta (29) em Brasília, foi um dos momentos mais expressivos dessa resistência. O ato reuniu milhares de trabalhadores e trabalhadoras das três esferas do funcionalismo, além de representantes da iniciativa privada, reforçando a unidade em defesa do Estado brasileiro e dos serviços públicos. Simultaneamente, ocorreram manifestações em diversos estados, com forte presença da base da CTB e de sindicatos filiados.

Embora as retiradas de assinatura não revertam automaticamente o protocolo da PEC, elas sinalizam o enfraquecimento político da proposta e a força da pressão popular. A CTB reafirma que a luta continua para impedir qualquer tentativa de privatização, terceirização e precarização do funcionalismo público.

“O recuo dos deputados é uma vitória da mobilização. Mostra que quando os trabalhadores se unem e vão às ruas, conseguem mudar os rumos das decisões políticas”, destacou Adilson.

A central reforça a convocação para que todas as categorias permaneçam mobilizadas, em defesa da estabilidade, dos concursos públicos, da valorização das carreiras e de um Estado forte e democrático, a serviço do povo brasileiro.

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