Adilson Araújo destaca legado da Cumbre dos Povos nos 20 anos da derrota da ALCA

Foto: reprodução.

Nos dias 4 e 5 de novembro de 2025, movimentos sociais, centrais sindicais e organizações populares de diversos países da América Latina e Caribe celebram os 20 anos da histórica Cumbre dos Povos pelo “Não à ALCA”, marco decisivo na luta contra o neoliberalismo e pela soberania dos povos do continente.

Realizada em 2005 na cidade de Mar del Plata, na Argentina, a mobilização internacional derrotou o projeto da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), iniciativa impulsionada pelos Estados Unidos para impor uma integração subordinada aos interesses do grande capital financeiro. A Cumbre reuniu lideranças como Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Hugo Chávez (Venezuela), Néstor Kirchner (Argentina) e Tabaré Vázquez (Uruguai), que, junto aos movimentos populares, fizeram ecoar uma mensagem que atravessou fronteiras: “Anexação e livre comércio predatório, aqui não.”

A celebração dos 20 anos resgata não apenas esta vitória histórica, mas também o acúmulo político que impulsionou projetos de integração soberana como UNASUL, CELAC e ALBA. O encontro também rende homenagem ao papel estratégico de Fidel Castro, cuja orientação e firmeza anti-imperialista foram fundamentais para a unidade continental naquele momento decisivo.

Para Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a data é mais do que uma lembrança: é um chamado urgente para a luta diante do avanço da extrema direita e do ultraliberalismo na região.

“Celebramos os 20 anos de derrota à ALCA realçando a importância da luta anti-imperialista contra a beligerância e agressões belicistas do império. Temos consciência do papel que devemos exercer contra o nazifascismo e o ultraliberalismo. É preciso intensificar uma aliança continental em defesa da liberdade e autodeterminação dos povos e Nações. Pela paz e contra as guerras. Na luta e na labuta, venceremos! Hasta la Victoria, siempre!” afirmou Adilson.

A programação do seminário comemorativo reflete sobre os desafios atuais, o papel da classe trabalhadora frente às disputas geopolíticas e a urgência de fortalecer um projeto popular e latino-americano de desenvolvimento.

Vinte anos depois, a mensagem permanece viva e necessária:
Nem um passo atrás!

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