Foi realizado mais um encontro com a categoria dos vigilantes, vigias, agentes de segurança e guardas municipais filiados ao SINFEMP – Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, no último sábado, dia 15 de novembro de 2025.
No encontro, foram discutidas as condições salariais e de trabalho em cada município, o pagamento do adicional noturno de 25%, a implantação e o pagamento de insalubridade e periculosidade, a entrega de EPI (Equipamento de Proteção Individual) adequado e a luta pela aprovação do Piso Salarial Nacional da categoria, Projeto de Lei nº 1955/22, que tramita no Congresso Nacional.
A categoria deliberou pela construção de uma proposta de PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários), que será entregue a cada gestor municipal; pela luta pelo descongelamento das gratificações e pela revisão salarial; pela definição do horário de trabalho da categoria; além da mobilização permanente para garantir seus direitos.
A presidente do SINFEMP, Carminha Soares, falou das ações que tramitam na Justiça para o pagamento da periculosidade, destacando que o sindicato contratou um engenheiro do trabalho para elaborar o laudo e solicitar a implantação. Caso a gestão se negue, como está ocorrendo em Patos, a entidade ingressará com ações judiciais.
O sindicalista Zé Gonçalves fez um chamamento a todos os vigilantes sobre a necessidade de união e organização na busca de seus direitos imediatos em cada município, bem como na luta pela aprovação do piso nacional. “A maioria dos gestores municipais ignora os direitos dos servidores, e devemos fazer a luta em cada município, sem perder de vista a luta nacional pela aprovação do piso da categoria”, afirmou.
O SINFEMP fará o laudo de periculosidade dos vigias, vigilantes, agentes de segurança e guardas municipais em todos os municípios onde os trabalhadores são filiados à entidade.
Sobre as condições de trabalho, muitos vigilantes denunciaram que existem locais onde não há água, banheiro ou espaço adequado para apoio, como no município de Emas. Nesses casos, o SINFEMP já encaminhará um ofício solicitando a regularização da situação. “Nada justifica um vigilante não ter um local adequado dentro de uma repartição pública. Tem que ter água, uma sala, sanitário, para poder se proteger, inclusive da chuva, e não ficar dentro de uma murada feito um animal”, defendeu Zé Gonçalves.



