25 de novembro: Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência contra a Mulher reforça urgência de políticas públicas e mobilização social

O dia 25 de novembro marca mundialmente o Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência contra a Mulher, uma data que convida governos, instituições, organizações sociais e toda a sociedade a refletirem e agirem diante da persistência da violência de gênero. No Brasil, onde os índices de feminicídio, violência doméstica, assédio, violência patrimonial e diversas outras formas de agressão permanecem alarmantes, a data assume ainda maior relevância.

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) reforça que o combate à violência contra a mulher exige políticas públicas consistentes, investimento contínuo, fortalecimento das redes de acolhimento e participação ativa dos movimentos sociais e sindicatos. A jornada de mobilizações também integra os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, campanha internacional que vai de 20 de novembro a 10 de dezembro.

Para Katia Branco, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, o 25 de novembro é mais do que um marco simbólico — é uma convocação urgente para ação:

“A violência contra a mulher é fruto de uma estrutura social desigual, marcada pelo machismo e pelo desrespeito à autonomia feminina. Não é um problema individual, é um problema coletivo. O Brasil precisa assumir o compromisso de proteger suas meninas e mulheres com políticas públicas, investimentos e responsabilização efetiva dos agressores.”

Ela destaca ainda que a violência não se manifesta apenas fisicamente, mas em diversas dimensões:

“A violência patrimonial, psicológica, moral e sexual cresceu nos últimos anos e muitas vezes é invisibilizada. Denunciar, acolher e garantir direitos são passos fundamentais para romper esse ciclo. As mulheres trabalhadoras precisam estar seguras em casa, nas ruas e também nos seus locais de trabalho.”

A CTB reafirma que o enfrentamento à violência contra a mulher passa necessariamente por educação, igualdade de oportunidades, trabalho decente, autonomia econômica e fortalecimento das políticas de cuidado. Para a Central, não há democracia plena enquanto mulheres continuarem a ser silenciadas, violentadas e assassinadas.

Neste 25 de novembro, a entidade convoca suas bases, sindicatos e movimentos parceiros a intensificarem ações de conscientização, debates, campanhas e iniciativas que protejam mulheres e meninas, reforçando que a luta contra a violência é permanente — e que nenhum passo atrás será tolerado.

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