Nesta sexta-feira (12), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) celebra 18 anos de fundação, reafirmando uma trajetória marcada pela luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora, dos serviços públicos e de um sindicalismo classista, democrático e comprometido com a justiça social.
Fundada durante o congresso realizado em Belo Horizonte (MG), entre os dias 12 e 14 de dezembro de 2007, a CTB nasceu como uma alternativa de organização sindical voltada à soberania nacional, à democracia e à valorização do trabalho. Ao longo de quase duas décadas, a Central consolidou sua atuação nos principais debates políticos, econômicos e sociais do país.
Desde sua criação, a CTB tem papel ativo no enfrentamento às políticas de retirada de direitos e na defesa de um Estado forte, capaz de garantir políticas públicas e proteção social. A Central esteve presente em mobilizações nacionais, campanhas salariais, lutas em defesa do serviço público e no combate às reformas que precarizaram as relações de trabalho.
Lutas que marcam o presente
Nos últimos anos, a CTB teve participação destacada na defesa da isenção do Imposto de Renda para trabalhadores e trabalhadoras que recebem até R$ 5 mil mensais. A medida, recentemente sancionada, entrará em vigor a partir de janeiro de 2026 e representa uma vitória da mobilização popular e da luta por justiça tributária.
A Central também segue mobilizada em pautas estratégicas para o presente e o futuro do trabalho no Brasil, como o fim da escala 6×1 e a redução da jornada de trabalho sem redução de salário. Para a CTB, essas bandeiras são essenciais para garantir qualidade de vida, saúde, geração de empregos e um novo modelo de desenvolvimento.
Uma trajetória que aponta para o futuro
Ao completar 18 anos neste dia, a CTB reafirma seu compromisso com a organização de base, a unidade da classe trabalhadora e a construção de um projeto de país soberano, democrático e socialmente justo.
Com uma história construída nas ruas, nos locais de trabalho e nos espaços institucionais, a Central segue firme na missão de lutar por direitos, ampliar conquistas e garantir dignidade para quem vive do próprio trabalho.




