A Paralisação Nacional dos servidores técnico-administrativos tem início com ato no HUPES-BA

Foto: Assufba.

A Paralisação Nacional dos servidores técnico-administrativos em educação começou na manhã desta quarta-feira (12), com um ato realizado em frente ao Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES), em Salvador-BA. A mobilização, organizada pela FASUBRA e apoiada pela ASSUFBA, teve início às 7h, com distribuição de panfletos e falas públicas que expressaram o descontentamento da categoria e a cobrança por respostas concretas do governo federal.

Durante a atividade, a médica Amanda Benemérita criticou a publicação da Medida Provisória 1.286, editada na virada do ano, que reduziu pela metade o reajuste salarial inicialmente previsto para médicos e médicos-veterinários. Ela classificou a medida como uma surpresa negativa e agradeceu à ASSUFBA pelo apoio na mobilização em defesa dos profissionais.

Os coordenadores sindicais Antonio Bomfim e Giancarlo Damiani também se pronunciaram, chamando atenção para a não implementação da Racionalização dos Cargos, uma reivindicação histórica dos auxiliares de enfermagem e auxiliares administrativos. Segundo eles, trata-se de uma injustiça que se arrasta há anos, sem resposta por parte do Executivo.

A servidora Mara alertou para os riscos da Reforma Administrativa, ressaltando que seus efeitos atingem não apenas os trabalhadores do serviço público, mas também toda a população que depende desses serviços.

As coordenadoras de Políticas Sociais e Antirracistas, Eliete Gonçalves e Rosângela de Santana, destacaram a importância da mobilização coletiva e convocaram a categoria a participar ativamente das ações organizadas pelos sindicatos. Para elas, a presença massiva nos atos é fundamental para o avanço das pautas.

Também marcaram presença coordenadores das pastas de Aposentados e do Grupo de Trabalho (GT), reforçando o ato com sua experiência e engajamento histórico nas lutas da categoria.

Durante a mobilização, foram distribuídos materiais informativos com os principais pontos de reivindicação, entre eles o cumprimento integral do Termo de Acordo de Greve de novembro de 2024, a valorização dos profissionais médicos e médicos-veterinários, e a efetivação da racionalização dos cargos, ocupados ou vagos.

A paralisação reforça o recado claro da base: a categoria segue mobilizada, atenta e disposta a lutar pelos seus direitos.

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