No próximo dia 7 de setembro, data simbólica da Independência do Brasil, movimentos sindicais e populares irão às ruas em um grande ato em defesa da soberania nacional e de pautas voltadas à valorização do trabalho e à justiça social.
A mobilização integra a campanha do Plebiscito Popular, organizada por centrais sindicais, entidades e movimentos como a Frente Brasil Popular e o Povo Sem Medo, e traz como principais bandeiras:
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Fim da escala 6×1 e combate à obrigatoriedade do trabalho aos domingos e feriados;
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Redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais sem redução salarial;
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Isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil;
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Aumento da alíquota para rendas acima de R$ 50 mil mensais;
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Taxação das grandes fortunas.
De acordo com Carlos Rogério Nunes, secretário adjunto de Políticas Sociais, Esporte e Lazer da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a manifestação reafirma que “quem manda no Brasil é o povo brasileiro” e que o 7 de Setembro é uma data estratégica para reforçar a luta.
“Queremos reafirmar que o eixo da campanha pela taxação das grandes fortunas e a isenção de quem recebe até cinco mil reais de pagar Imposto de Renda é muito importante, assim como a redução da jornada de trabalho sem redução do salário e o fim da escala 6×1. Esses dois eixos foram, por alguns meses, as perguntas do Plebiscito Popular, e o dia 7 de setembro é uma data simbólica, dia da nossa independência, em que devemos reafirmar essas pautas”, destacou Nunes.
A campanha busca pressionar o governo e o Congresso Nacional a avançar em mudanças estruturais que garantam justiça fiscal, melhor distribuição de renda e condições de trabalho dignas para todos os brasileiros.