Neste 26 de agosto, Dia Internacional da Igualdade Feminina, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) celebra avanços e reforça seu compromisso histórico com a participação feminina nos espaços de decisão. A data remonta à aprovação da 19ª Emenda à Constituição Americana, em 18 de agosto de 1920, que garantiu o direito de voto às mulheres nos Estados Unidos.
Segundo o Relatório Global de Desigualdade de Gênero do Fórum Econômico Mundial, serão necessários cerca de 130 anos para que se alcance a igualdade plena entre homens e mulheres em todo o mundo. O estudo analisa 146 países considerando participação econômica e oportunidade, nível de educação, saúde e sobrevivência e empoderamento político.
No ranking global, o Brasil apresentou avanços significativos. Depois de ocupar a 94ª posição em 2022, o país subiu para a 57ª posição em 2024, um salto de 40 posições. Ainda assim, persistem grandes desafios, principalmente na participação econômica e na política.
Neste contexto, a CTB tem dado passos concretos para promover a igualdade. Durante seu 6º Congresso Nacional, a central elegeu uma nova direção paritária, com 50% de mulheres e 50% de homens, reforçando a valorização da participação feminina nos espaços de decisão e o compromisso da entidade com a luta por direitos e igualdade de oportunidades para todas as trabalhadoras.
Katia Branco, Secretária da Mulher da CTB, destaca: “O Dia Internacional da Igualdade Feminina surgiu em 1973, como referência à conquista do voto pelas mulheres nos Estados Unidos. A igualdade feminina é um direito fundamental e necessária para a construção de uma sociedade livre e democrática. Para enfrentar a desigualdade de gênero e construir um futuro mais justo, é fundamental adotar estratégias integradas e contínuas, envolvendo diferentes setores da sociedade. Empoderar mulheres e meninas tem um efeito multiplicador, contribuindo para o crescimento econômico e social, além de promover equilíbrio nas relações humanas. É uma luta permanente, mas necessária, até que possamos ter um mundo mais justo, igualitário e plural.”
A atuação da CTB demonstra que avanços concretos dependem de participação efetiva e representatividade feminina em todos os setores da sociedade. A central reforça que a igualdade de gênero não é apenas uma conquista histórica, mas uma luta permanente, que exige políticas públicas, conscientização e mobilização para garantir que mulheres e homens tenham as mesmas oportunidades e direitos no trabalho, na política e em todos os espaços de decisão.