A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) segue com sua participação no Intercâmbio Sindical Internacional promovido pela ACFTU – Federação Nacional dos Sindicatos da China, em Pequim. A delegação cetebista, composta por Márcio Ayer, Eremi Melo, Hermelino Neto e José Antunes, tem vivido uma programação intensa que alia debates políticos, visitas culturais e encontros de integração.
No dia 19 de setembro, a agenda incluiu um encontro com a Assembleia Popular da China, onde os representantes das centrais brasileiras participaram de uma reunião formal para dialogar sobre o papel do parlamento no desenvolvimento do país. À tarde, os sindicalistas tiveram a oportunidade de visitar o Templo do Céu, um dos mais importantes patrimônios culturais chineses.
Já no dia 20, a delegação seguiu viagem para Yiwu, cidade conhecida por seu grande mercado internacional. Pela manhã, visitou a empresa H3C, referência em soluções digitais e tecnologia da informação. À tarde, o grupo conheceu o Mercado Internacional de Yiwu, considerado o maior centro atacadista do mundo, seguido de jantar e check-in na cidade.
No domingo, 21, os sindicalistas conheceram a Base Internacional de Cinema e Televisão, em Yiwu, e, na parte da tarde, visitaram o Museu de Escultura em Madeira de Dongyang, que preserva a tradição artesanal chinesa. O dia se encerrou com deslocamento até Hangzhou, onde a comitiva participou de um jantar oficial com a Federação de Sindicatos de Zhejiang, reforçando os laços de cooperação entre as organizações trabalhistas brasileiras e chinesas.
“Esse importante evento de intercâmbio permite a troca de informações entre dirigentes sindicais dos dos países e serve para aprofundar o nível de conhecimento sobre como a China evoluiu economicamente promovendo riqueza ao país e prosperidade para os trabalhadores. Levamos na bagagem de volta ao Brasil um forte ensinamento sobre como evoluir incluindo os trabalhadores”, disse José Antunes.
As atividades reafirmam o papel da CTB na construção de pontes entre os trabalhadores de diferentes nações e demonstram como a experiência chinesa, tanto na modernização tecnológica quanto na preservação cultural, pode inspirar o movimento sindical brasileiro na luta por desenvolvimento e justiça social.
