NOTA DAS CENTRAIS SOBRE A MP 1303/2025

Foto: CTB.

As Centrais Sindicais manifestam seu repúdio à decisão da Câmara de Deputados de não apreciar a Medida Provisória (1303/2025) que previa a taxação dos bancos, das bets e dos bilionários — setores que acumulam lucros recordes em meio à desigualdade crescente que aflige o povo trabalhador.

O cerne da proposta era justo e necessário: fazer com que os que mais ganham contribuam de forma proporcional para o desenvolvimento do país.

Ao rejeitar sequer discutir o tema, a Câmara Federal vira novamente as costas para o povo brasileiro, antecipando de forma prematura o pleito eleitoral de 2026 e colocando a política acima do interesse nacional.

Os trabalhadores e trabalhadoras deste país não aceitarão que, mais uma vez, a conta recaia sobre os ombros de quem trabalha. Não aceitaremos cortes em investimentos sociais, em programas de inclusão e nas políticas públicas que garantem dignidade à população. A conta deve ser paga por quem tem privilégios, com o corte das emendas parlamentares sem interesse público e o fim dos supersalários que afrontam a realidade da maioria dos brasileiros.

A postura do Congresso expressa revanchismo e desprezo pelas necessidades do povo, especialmente após o sepultamento público nas ruas da chamada PEC da Blindagem, rejeitada pela mobilização popular.

O povo não esquecerá o lado em que estiveram os parlamentares que, ao tentar inviabilizar o Governo, optaram por proteger os poderosos em detrimento da justiça social.

As Centrais Sindicais seguirão firmes, em defesa da taxação dos super-ricos, do fortalecimento dos serviços públicos e da soberania nacional. O Brasil precisa de coragem e compromisso com o povo — não de submissão diante do poder econômico. sindical em todo o mundo.

Sérgio Nobre – Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Miguel Torres – Presidente da Força Sindical (FS)

Ricardo Patah – Presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)

Adilson Araújo – Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Moacyr Roberto Tesch Auersvald – Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST)

Antonio Neto – Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)

 

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