A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) convoca suas bases em todo o país a participarem dos atos nacionais desta quinta-feira (31), em protesto contra a chacina promovida pela operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que deixou dezenas de mortos.
A ação, sob comando do governador Cláudio Castro (PL-RJ), tem sido denunciada por movimentos populares e entidades de direitos humanos como mais um episódio da política de extermínio que vitima, sobretudo, a população negra e pobre das periferias.
A CTB manifesta sua solidariedade às famílias das vítimas e reafirma que a violência de Estado não é solução para o enfrentamento à criminalidade, mas sim a expressão de um projeto de segurança pública racista e excludente.
“A CTB se une ao grito das ruas por justiça. Não aceitaremos a banalização das mortes e o silêncio diante de mais uma tragédia nas favelas. É hora de ocupar as praças e exigir responsabilização e mudança na política de segurança pública”, destaca o presidente da CTB, Adilson Araújo.
As mobilizações acontecerão em várias capitais e cidades brasileiras, organizadas por frentes populares, centrais sindicais e movimentos sociais.
Confira locais e horários dos protestos desta quinta (31):
Atos do dia 31 de outubro
16h – Recife – Palácio do Campo das Princesas
17h – Fortaleza – Praça da Gentilândia
17h – Belo Horizonte – Praça Sete
17h – Vitória (ES) – Praça de Itararé
17h – Natal (RN) – Shopping Midway
17h30 – Belém – Uepa CCSE (Telégrafo)
17h30 – Juiz de Fora (MG) – Rua Halfeld, em frente ao Banco do Brasil
17h30 – Florianópolis – Em frente ao TICEN
18h – São Paulo – MASP
18h – Brasília – Museu da República
18h – Sobral (CE) – Boulevard do Arco
18h – Joinville (SC) – Praça Nereu Ramos
Horário e local a confirmar:
– Salvador (BA)
– Rio de Janeiro (RJ)
– Londrina (PR)
– Ribeirão Preto (SP)
A CTB conclama toda a classe trabalhadora, a juventude e os movimentos populares a se somarem às manifestações em defesa da vida, da democracia e do fim da violência policial nas periferias.
 
								 
											


 
															