É preciso barrar a extrema-direita para a paz e a segurança voltarem ao Brasil

Foto: divulgação.

Por Professora Francisca

Acontecimentos desta semana reforçam a urgência de uma ampla unidade dos setores progressistas da sociedade para barrar o desrespeito da extrema-direita à Constituição e aos direitos humanos. Com aval do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a extrema-direita e o centrão aprovaram nesta terça-feira (18), o desmonte do Projeto de Lei Antifacção enviado ao Congresso pelo presidente Lula para combater com inteligência e unidade nacional o crime organizado.

O texto do relator, deputado Guilherme Derrite, ex-secretário de Segurança Pública de Tarcísio, que jogou pesado para limitar os poderes da Polícia Federal, que só poderia investigar os crimes com autorização dos governadores. Estranho porque a PF tem descoberto diversos crimes de colarinho branco com fortes indícios de ligação com o crime organizado inclusive de políticos.

Por isso, precisamos continuar a pressão pelas redes sociais e convocar chamadas para as ruas em defesa da Polícia e da Receita Federal para sufocar financeiramente o crime organizado e prender aqueles que verdadeiramente ganham dinheiro com o crime e que não moram em nenhuma favela, muito pelo contrário.

É por causa de políticos que agem para blindar o crime como o governador do estado e o prefeito do município de São Paulo, que além de tudo defendem a truculência policial e acabam incitando ações policiais como a invasão armada ocorrida à Escola Municipal de Educação Infantil Antônio Bento, da Zona Oeste da capital paulista.

Os policias entraram na escola sem mandado da Justiça porque um pai racista denunciou que sua filha era obrigada a ter aula de religião de matriz africana. E a escola apenas cumpria o projeto da Secretaria Municipal de Educação. Os policiais inclusive constrangeram a diretora questionando o trabalho pedagógico da escola.

Aí pergunto: Quem eles pensam que são para entrar num prédio público de uma escola infantil e questionar o trabalho feito nessa escola? Além de intimidarem a todos os presentes de armas em punho. Fazem isso certos da impunidade e da autorização de seus chefes.

Por isso, é preciso barrar a extrema-direita para a paz e a segurança voltarem ao Brasil

Professora Francisca é diretora da Secretaria de Assuntos Educacionais e Culturais da Apeoesp – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, da Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE), secretária-adjunta de Finanças da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e diretora da CTB-SP.

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