A convite da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), centrais como a UGT, CGTB, NCST e FS, oito federações de trabalhadores, vários sindicatos de base estadual debateram propostas a serem apresentadas na Câmara Temática do Piso Regional do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do RS). A reunião realizada nesta terça-feira (3), pela manhã, na sede da Fecosul (Federação dos Comerciários do RS), em Porto Alegre, também contou com a presença de seis conselheiros do CDES, o Dieese e a FEEE (Fundação Estadual de Economia e Estatística).
Após explanações feitas pelo representante do Dieese, economista Ricardo Franzói, e pelo representante da FEEE, economista Raul Bastos, e de vários dirigentes foram aprovadas as seguintes diretrizes:
1. Estabelecer política de reajuste do piso regional;
* Média PIB Brasil e RS – 2 anos antes da data do reajuste mais a inflação do período.
2. Estabelecer critério para repor as perdas do último período, até recuperar o valor de 1.28 do salário mínimo nacional.
* Dividir as diferenças em até 4 anos.
3. Inclusão de novas categorias, com criação de novas faixas;
4. Alteração de faixas de categorias que apresentem defasagem na faixa atual.
5. Projeto de Lei restabelecendo a data de reajuste futuro para 1º de janeiro, conforme acordo firmado com as entidades patronais, aprovado pela Assembleia Legislativa.
6. Colocar o piso na constituição do Estado. Estabelecer critério de reajuste geral, levando-se em conta o crescimento da economia nacional e estadual, mais a inflação.
7. Realizar nova reunião no próximo dia 24 de maio, às 9h, na Fecosul.
Conforme o presidente da Fecosul e da CTB-RS, Guiomar Vidor, esta iniciativa foi tomada porque o movimento sindical considera importante a opinião unitária dos trabalhadores para que suas reivindicações sejam atendidas dentro do CDES. “A unidade das centrais está demonstrando que é possível avançar nas conquistas em defesa dos direitos dos trabalhadores e na distribuição de renda. Por isso estamos empenhados em apresentar nossas propostas, que são viáveis, à Câmara Temática do Conselho para que sejam consideradas”, considerou Vidor.
Fonte: Márcia Carvalho – Fecosul