As organizações denunciam a intenção dos setores antidemocráticos de gerar um processo planificado para aguçar a violência com a finalidade de interromper a governabilidade democrática, desestabilizar a institucionalidade jurídica e rachar a integridade territorial da Bolívia. "Desta forma se pretende desconhecer a vontade da cidadania, expressada no recente referendum revocatório de 10 de agosto passado", afirmam.
Pontualmente rechaçam o assalto e destruição dos escritórios de ONGs defensoras dos Direitos Humanos e os direitos dos povos indígenas dessas regiões, como do Centro de Estudos Jurídicos e Pesquisa Social (CEJIS), e do Centro de Investigação e Promoção do Campesinato (CIPCA), ambas integrantes da Rede UNITAS; e CIPCA, além de integrante da ALOP. Asseguram que o assalto a estas instituições na terça feira (9) se soma a um longo histórico de amedrontamento devido a seu papel no acompanhamento jurídico das organizações indígenas, camponesas e sem-terra nos processos de titulação de suas terras e territórios.
"Juntos fazemos com que chegue às organizações da sociedade civil boliviana todo nosso apoio e solidariedade, exigimos o completo esclarecimento destes fatos criminosos e a sanção penal e política aos culpados e instigadores destes atos vândalos", disse o comunicado.
Adital – A noticia é da ALC
