Após cinco dias de paralisação, motoristas e cobradores de ônibus de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá e Maricá, na região metropolitana do Rio, decidiram na noite da última segunda-feira (02) em assembleia, acabar com a greve da categoria.
Eles aceitaram a proposta patronal de reajuste salarial de 10% e aumento de 25% no valor da cesta básica, além da manutenção da gratuidade irrestrita para a categoria e do auxílio para a compra de uniforme. O Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Setrej) concordou em não descontar os dias parados dos grevistas.
O acordo será homologado em nova audiência de conciliação marcada para amanhã (3), às 10h, no Tribunal Regional do Trabalho. A greve foi começou na última quinta-feira (29) e prejudicava mais de 1 milhão e 300 mil pessoas diariamente.
Já os rodoviários dos municípios de Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo e Mesquita, na Baixada Fluminense, resolveram, em assembleia, manter suspensa a greve está terça-feira (3), quando decidem os rumos do movimento. O sindicato patronal oferece a mesma proposta feita aos rodoviários de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá e Maricá.
Os rodoviários exigiam reajuste salarial de 16%, o fim da dupla função, reajuste de 50% no valor da cesta básica e o fim da função de motorista júnior. Segundo ele, é inadmissível que um motorista tenha que realizar as duas funções.
Portal CTB com informações das agências
