Desemprego e informalidade disparam no país

O governo Bolsonaro não faz absolutamente nada pela nação. Sem uma política que garanta a manutenção dos empregos na pandemia, o Brasil desce a ladeira e retrocede anos. Mais pessoas estão sem trabalho no país e acabam recorrendo à informalidade para tentar sobreviver. 


A taxa de desemprego no trimestre de novembro a janeiro passado bateu na cada dos 14,2%, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quarta-feira (31/03). É o índice mais alto desde 2012, quando iniciou a série histórica.


Em números, mais de 14,3 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil, um dado caótico em geral, mas que é piorado diante da pandemia do novo coronavírus, o aumento do custo de vida e a falta de um auxílio emergencial efetivo.


Sem perspectivas, milhões de brasileiros recorrem à informalidade para tentar garantir o pão de cada dia. No setor privado, a taxa cresceu 3,6% ante o trimestre anterior. Ou seja, mais 339 mil pessoas trabalham sem carteira assinada.


Já os trabalhadores por conta própria sem CNPJ aumentaram em 4,8% no mesmo período, totalizando 826 mil pessoas a mais. Os trabalhadores domésticos sem carteira somam 3,6 milhões de pessoas. A taxa de informalidade no trimestre encerrado em janeiro foi de 39,7%.


A população desalentada – aquela que não busca mais trabalho, mas gostaria de trabalhar – totaliza 5,9 milhões, o maior número desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.