“Este acontecimento é muito importante para os trabalhadores de nossa América”, destacou o chefe do Estado equatoriano, acrescentando que o continente vive sob as “novas luzes” de um movimento mudancista que busca o caminho do desenvolvimento com justiça social. “Sem justiça não há paz, sem paz não há desenvolvimento e sem desenvolvimento não há liberdade. Construamos um socialismo libertário de novo tipo”.
Viva esperança
O prefeito da província de Pichincha (onde fica Quito), Gustavo Baroja, também enviou uma mensagem felicitando “com viva esperança este encontro” e assinalando que, hoje, é indispensável analisar com maior ênfase as forças e fragilidades do sindicalismo, pois “o século XXI abre novas perspectivas para os trabalhadores da América Latina. Estamos na obrigação de ser absolutamente solidários com nossos povos”, agregou.
O cargo de prefeito no Equador equivale ao de governador no Brasil. O governo de Pichincha deu um apoio decisivo à reunião dos sindicalistas classistas, cuja abertura, na Casa de Cultura Equatoriana, contou com a presença de cerca de duas mil pessoas e foi animada por peças musicais executadas pela orquestra sinfônica da província e por um talentoso conjunto vocal.
Defesa das mulheres
Muito aplaudida, a vice-prefeita de Pichicha, Margarida Caranco, compareceu ao ato e, ao discursar, sublinhou com notável veemência a necessidade de “um sindicalismo que deve se abrir mais aos direitos das mulheres, lutar pela igualdade, contra as exclusões e discriminações. O sindicalismo moderno não deve perder a capacidade de se indignar contra as injustiças”, acentuou.
Falando em nome das delegações estrangeiras, o secretário geral da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), Salvador Valdés, ressaltou que o movimento sindical, guiado pelos mais nobres propósitos da classe trabalhadora, deve apoiar a integração econômica e política dos países latino-americanos e buscar “a mais estreita unidade dos trabalhadores e trabalhadoras”.
De Quito,
Umberto Martins