À meia-noite (horário local), cerca de cem empregados se reuniam perto da entrada da fábrica da Boeing em Everett, com apitos, buzinas e placas de protesto. Uma pequena presença policial assegurava a ordem no local.
"Apesar do encontro no final da noite e através do dia, as contínuas conversas com a Boeing não satisfizeram nossas demandas", disse Tom Wroblewski, presidente na região de Seattle do IAM, o sindicato que representa os funcionários de empresas aeroespaciais nos EUA.
A grande maioria dos membros do IAM votou para rejeitar a "melhor e final" oferta da Boeing feita na quarta-feira, mas adiaram a greve por 48 horas para dar mais tempo aos negociadores.
A Boeing e o IAM, junto com mediadores federais, encontraram-se perto de Orlando, na Flórida, em um último esforço para atingir um acordo.
"Infelizmente, as diferenças foram muito grandes para um acordo", disse Scott Carson, presidente da unidade de aviões comerciais da Boeing, em um comunicado.
Não há novas conversas marcadas. Ambos os lados disseram estar esperando que o outro dê o primeiro passo. O porta-voz da Boeing, Tim Heally, disse que a empresa estava aberta a ouvir o IAM.
"Se a companhia quer conversar, eles têm meu telefone", disse Wromblewski em uma mensagem aos membros do sindicato.