Amorim evita comentar prisão de dirigente boliviano

Fernández é acusado pelo governo boliviano de genocídio, depois da morte de 30 camponeses nos últimos dias no departamento, que faz fronteira com o Acre, durante manifestações contra o governo de Evo Morales.

"Acabei de saber que houve uma prisão, uma acusação muito séria de genocídio. Não vou me pronunciar sobre assuntos internos da Bolívia, mas entendo que os tramites legais e jurídicos estão sendo respeitados", disse.

O ministro defendeu que é preciso ter respeito às instituições e à integralidade territorial da Bolívia. "Acho que tem de haver respeito à lei, à democracia e disposição para o diálogo. Sem respeito à lei fica muito difícil ter diálogo, mas tendo respeito à lei, à democracia, entendendo que não se pode mudar a vontade do povo por meio de ações violentas. Acho que eles terão que dialogar e chegar às suas conclusões", disse.

Ao comentar a reunião de emergência da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), disse que foi uma demonstração de que o grupo de países está ativo.

"Acho que é uma demonstração de que a Unasul está ativa e que quer apoiar a democracia, quer apoiar o governo constituído de Evo Morales, quer que acabe com as ações violentas, especialmente a ocupação de prédios públicos, e pediu também uma investigação sobre o massacre em Pando", afirmou.

Roberta Lopes – Repórter da Agência Brasil

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