Buenos Aires, 4 nov (Prensa Latina) Sindicalistas da Associação Bancária (AB) de Argentina e diretores de quatro câmaras empresárias dialogaram hoje para tentar superar o conflito salarial que eles enfrentam e que forçou ao sindicato a realizar amanhã uma paralisação.
A reunião entre as partes se realizará na sede do Ministério do Trabalho e será monitorada pelo diretor nacional de Negociação Coletiva, Adrián Caneto.
Segundo o secretário de imprensa do agrupamento, Eduardo Berrozpe, até o momento "não teve avanços", e por isso a AB ratificou a greve nacional de manhã, que se cumprirá durante o horário de atenção ao público.
Um dia após o protesto se comemorará no Dia do Bancário, pelo que não terá operações nas entidades até a próxima sexta-feira.
O secretário geral da AB, Juan José Zanola, denunciou que ainda prevalece "a prática de demissões encobertas e acosso trabalhista por parte dos bancos privados, em contradição com os compromissos assumidos com a presidenta Cristina Fernández e as exortações do ministro de Trabalho, Carlos Tomada".
Não há garantias de que cessem as inatividade encobertas sob o eufemismo de aposentadorias voluntárias, afirmou Zanola.
Indicou que "os empresários se penduram da crise mundial. Não reconhecem os ganhos obtidos e descumprem o assinado, pelo que o sindicato os responsabiliza pelo conflito social".
A categoria bancária exige o cesse e reparo de todas as demissões encobertas e o cumprimento da legislação e os acordos salariais vigentes desde 2003 no setor privado.
De igual forma reclama o pagamento à segurança social e uma compensação de mil pesos (uns 300 dólares) pelo Dia do Bancário.