O Dia Nacional de Luta em Defesa do Emprego e dos Direitos Sociais, materializado através de manifestações realizadas em todo o país no dia 30, realçou a importância da unidade das centrais sindicais e demais organizações que compõem os movimentos sociais para enfrentar os efeitoss da crise do capitalismo e impulsionar a luta para que os ricos e não os pobres paguem a conta da recessão exportada pelos EUA. A união, que reflete o amadurecimento político das lideranças e dos militantes, potencializa a força da classe trabalhadora, das suas organizações e dos seus representantes. Impõe-se a lição de que é indispensável consolidar e ampliar a unidade alcançada.
É neste sentido que a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) propõe que seja debatido no fórum das centrais e na CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais) a realização de manifestações unitárias no 1º de Maio em todos os Estados do país, incluindo São Paulo. É a forma de unir o conjunto da classe trabalhadora nas cidades e no campo para enfrentar a crise, garantir o emprego, os salários e os direitos, defender o desenvolvimento nacional com valorização do trabalho, redução da jornada sem redução de salários, ratificação da Convenção 158 da OIT, fim do superávit fiscal, ampliação dos investimentos públicos, redução radical dos juros, reforma agrária, fortalecimento da agricultura familiar e mudanças na política econômica.
São Paulo, 31 de março de 2009
Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)