União e Luta para enfrentar a crise

A crise geral do capitalismo continua provocando estragos enormes para a classe trabalhadora do mundo inteiro. As conseqüências são nefastas. Nos UEA, epicentro da crise, são 500 mil postos de trabalho perdidos cada mês. Somam 16 milhões os desempregados desde o advento da crise. A OIT estima que mais 50 milhões de desocupados irão engrossar o exército dos sem trabalho estimado em 240 milhões.

Os números falam por si.

Além disso os capitalistas buscam socorro do Estado para salvar a sua pele. Agora o Estado é tudo. Antes não valia para nada. Tinha ser mínimo, não se meter na economia, deixar o “Deus Mercado” regular tudo. Eram os conceitos neo-liberais que tanto combatemos. Caiu tudo por terra.

Mas nós precisamos ficar atentos. Pegam dinheiro do Estado, incentivos fiscais, pedem a redução dos impostos, mas oportunisticamente continuam a demitir. Querem diminuir salários. Vão investir em tecnologia e fazer a fusão das empresas para continuar a exploração e dar vida a este sistema capitalista falido.

Para nós só resta a unidade e a luta para enfrentar esta situação. Vejam o caso da Bosh. Novecentas famílias jogadas ao Leo sem dó e nem piedade. Esta é a cára descarada do capital. Aproveitam da crise para demitir os mais velhos e contratar com menor salário. Isso se contratarem. Temos que dar um basta nisso. A resposta tinha que ser greve em toda a CIC e readmissão dos demitidos.

A unidade da classe para enfrentar a crise exige um protagonismo muito maior da classe trabalhadora. As centrais sindicais tem que se unir, intensificar as lutas em plano nacional. A tarefa é colocar a classe trabalhadora como força motriz de um novo projeto de país, de desenvolvimento, calcado na valorização do trabalho.

Por isso é que nós da CTB defendemos uma Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras no Brasil, para unificar o programa de luta e avançarmos unidos no rumo da construção de uma nova sociedade, mais solidária e mais justa, socialista. Este tem que ser o projeto da classe trabalhadora para 2010. Este deve ser o nosso empenho.

Toda força a Mobilização Nacional
dia 14 de Agosto!
Saudações classistas!


José Agnaldo é Presidente da CTB-PR

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