"É parte de nossa política geral com relação ao governo de facto", declarou Ian Kelly, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
Outros vistos de integrantes da atual administração e de seus parentes estão sendo revistos. O governo também recomenda aos norte-americanos que adiem viagens a Honduras devido à instabilidade política na região. O alerta vale até 20 de outubro.
“Nossa política continua a mesma, queremos a restauração da ordem democrática. E isso inclui o retorno, por meio de um acordo, do presidente eleito democraticamente”, afirmou ontem (27) , Ian Kelly, em seu briefing (informações passadas oralmente aos jornalistas) diário à imprensa.
"Já suspendemos os vistos diplomáticos concedidos a esses quatro indivíduos" que os haviam recebido em função de "suas posições ocupadas antes de 28 de junho [dia do golpe de Estado], mas que agora os utilizam sob o regime de facto", complementou a nota, sem identificar os nomes desses funcionários.
No último domingo (26), o presidente deposto pediu que os Estados Unidos enfrentem "com força" a ditadura imposta por Roberto Micheletti – ex-líder do Parlamento que assumiu o governo após a deposição de Zelaya, em 28 de junho.
Após tentativa frustrada de entrar no país na última sexta-feira (24), Zelaya permanece acampado na fronteira entre Honduras e a Nicarágua. Segundo a Prensa Latina hoje, finalmente, o governo atual autorizou a família do presidente deposto a viajar até a fronteira para encontrá-lo.
(Portal CTB com Agência Brasil e Ansa Latina)