Aumenta a pressão sobre o governo do presidente da África do Sul, Jacob Zuma. Esta quinta-feira é o quarto dia da greve dos funcionários públicos no país.
A paralisação de cerca de 150 mil funcionários públicos no país prejudica os serviços básicos como transporte, eletricidade e coleta de lixo, e atinge os setores farmacêutico, químico e energético.
A greve é vista como uma disputa de forças entre o governo de Zuma, que assumiu em maio, e os sindicatos, que o apoiaram na eleição e, agora, pressionam por mais gastos sociais e aumentos salariais.
O país enfrenta a primeira recessão em 17 anos. E a ajuda aos pobres foi uma das principais promessas de campanha de Zuma.
Professores de Buerarema em greve
Os cerca de 200 professores com a adesão de servidores da educação de Buerarema iniciaram greve por tempo indeterminado porque as negociações com a secretaria municipal de Educação não avançaram. Na segunda-feira eles pararam como advertência. Eles querem reajuste salarial e o pagamento do salário de dezembro que deveria ser quitado até o dia 10 de janeiro com os repasses complementares do Ministério da Educação. Os grevistas afirmam que o município não demonstra interesse em resolver o problema e a incerteza política vem atrapalhando o funcionalismo público e o comércio de Buerarema.