UE suspende negociações com governo de fato hondurenho

Uma delegação de 90 parlamentares europeus rechaçou o governo de Micheletti. Delegados europeus não aceitam nenhum tipo de governo que trate de substituir as autoridades que foram democraticamente eleitas em Honduras, pelo que demandam a imediata restituição do presidente Zelaya a seu cargo.

Uma comissão de 90 deputados do Parlamento Europeu enviou um comunicado, esta segunda-feira, 24, no qual se informa seu pleno respaldo ao presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya, e em que anuncia a aprovação da suspensão das negociações entre União Europeia e o governo de fato até que se restabeleça a democracia no país centro-americano.

A informação foi fornecida pela sede diplomática de Honduras em Manágua, onde os legisladores entregaram este domingo uma missiva que foi iniciativa da Esquerda Unitária Europeia na qual expressa o "não reconhecimento nem aceitação de nenhum governo que tente substituir o democraticamente eleito em Honduras".

Na carta os deputados europeus condenaram pontualmente o golpe de Estado contra Zelaya no passado 28 de junho, onde, segundo o relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), constatou-se um uso desproporcionado da Força Pública, detenções arbitrárias e controle da informação dirigida a limitar a participação política de um setor da cidadania. 

Assim mesmo, apesar das múltiplas petições da delegação da Organização de Estados Americanos (OEA) e de outros blocos regionais, Roberto Micheletti não quis entregar o poder a Zelaya, que foi eleito constitucionalmente pelo povo hondurenho.

Os deputados europeus, unindo-se à petição do resto da comunidade internacional, demandam a "imediata restituição" do presidente legítimo ao seu cargo, e exigem o restabelecimento da ordem democrática e constitucional em seu país.

Após os constantes ataques em que se submeteram os setores opositores do governo de fato, os parlamentares manifestaram seu respaldo às forças democráticas hondurenhas que continuam sua resistência pacífica ao golpe.

Finalmente, no comunicado, expressa-se a solicitação ao respeito à democracia e à ordem constitucional, aléms do restabelecimento da liberdade de imprensa e do direito à oposição.

Fonte: Agência Telesul

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