Estudo aponta cenário preocupante do desemprego na Europa. Na Espanha, taxa subirá a 20% em 2010

A Espanha terá o índice de desemprego mais elevado da União Europeia (UE) em 2010, com 20%, de acordo com previsão contida no relatório do Instituto de Estudos Econômicos (IEE), divulgado nesta terça-feira (26), que aponta também um aumento na taxa de desemprego no conjunto do bloco econômico.

O estudo, baseado em dados do Instituto de Economia Mundial de Kiel, aponta que durante o ano o desemprego passará de 9,1% (2009) para 10,2% na União Europeia. Segundo o relatório, a situação do mercado de trabalho será "muito preocupante", especialmente na Espanha, onde a porcentagem de desempregados atingirá quase o dobro da média do bloco.

Báltico

Depois da Espanha, os maiores índices correspondem aos países bálticos e do leste europeu, que faziam parte do antigo bloco socialista e ingressaram na EU após a restauração do capitalismo, com destaque para Letônia (17,5%), Lituânia (16,5%), Estônia (12,8%) e Eslováquia (12,6%).

Outros países que, segundo prevê o relatório, superarão a média de 10,2% são Irlanda (12,3%), Grécia (10,7%), Portugal (10,5%) e Hungria (10,5%).

Com 10,2%, a França ficará na média do bloco. Abaixo do conjunto da UE devem estar Finlândia (10,1%), Alemanha (8,9%), Itália (8,6%), Polônia (8,5%), Suécia (8,5%), Reino Unido (8,4%), Bélgica (8,3%) e República Tcheca (8%).

Os Países Baixos (3,7%), a Áustria (4,9%) e a Dinamarca (5,2%) serão os países-membros da UE com as menores taxas de desemprego previstas para 2010.

Portal CTB com agências

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