CTB reafirma seu apoio ao governo e ao povo de Cuba

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, diante das novas investidas políticas, midiáticas e ideológicas direcionadas contra Cuba, reafirma seu apoio ao país e condena as ações que mais uma vez tentam desestabilizar o governo revolucionário cubano.

Há algumas semanas, a tentativa de massacre seu deu após a morte do “dissidente” político cubano Orlando Zapata. Agora, esse movimento ocorre por meio das chamadas Damas de Branco, grupo elevado à condição de “pobres mães em defesa dos filhos injustiçados por um sistema cruel e sanguinário”.

Nada disso é novidade. Há mais de 50 anos, desde a campanha que culminou na Revolução Cubana, a mídia atrelada ao imperialismo desenvolve esse tipo de movimento contra a Ilha — assim como os governos aliados à política estadunidense. Mais uma vez, a informação que chega ao grande público é submetida aos interesses escusos daqueles que tentam reverter a ordem constitucional vigente em Cuba.

Não por acaso, a própria líder das Damas de Branco, Laura Pollán, admitiu que seu grupo recebe apoio financeiro vindo de outros países, especialmente dos Estados Unidos. Desde o principio da Revolução Cubana, a máfia que se instalou em Miami já reúne algumas centenas de tentativas de desestabilizar e pôr fim ao regime — algo que novamente se repete agora.

“O que acontece em Cuba, mais uma vez, é um reflexo da luta de ideias existente em todo o mundo. Uma sociedade igualitária como a cubana incomoda demais o imperialismo e todas as forças que o mantêm. Por que nenhum desses grupos contrários ao regime cubano luta pelo fim do bloqueio criminoso imposto pelos Estados Unidos ao país?”, questiona Wagner Gomes, presidente da CTB.

Grande parte da campanha atual se baseia na “luta pelos direitos humanos” em Cuba. Como de costume no que se refere ao país, sua história e realidade são mais uma vez deixados de lado.  Em mais de 50 anos, durante a Revolução nunca se torturou nenhum prisioneiro. Ao contrário de outros países do continente americano, nesse período não há registro de nenhum desaparecido por conta do regime instalado, assim como nenhuma execução extrajudicial. “Falta moral para aqueles que criticam Cuba. Se há algum lugar no país que precisa de mudanças, é em Guantánamo”, diz Wagner Gomes.

Fala-se também, em todas as campanhas atreladas ao imperialismo, da necessidade de Cuba ser governada por uma democracia. O que se ignora —ou finge-se ignorar — é a existência no país de um regime democrático próprio, que, apesar de ainda necessitar de aperfeiçoamentos, é muito mais legítimo e participativo do que o modelo que tentam impor para seus cidadãos.  

“Diante dessa campanha, a CTB não se omitirá. Fazemos questão de nos somar a todas as entidades que defendem o direito de soberania ao povo de Cuba. Em pleno século 21 e no atual cenário político latino-americano, não podemos aceitar que esse massacre imposto pelo imperialismo saia como vencedor”, defende o presidente da central.

Portal CTB

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