Greve de funcionários do Ministério do Trabalho completa um mês em SPFuncionários públicos do Ministério do Trabalho estão em greve há um mês na região metropolitana. Com a paralisação, quem foi demitido ou quer mudar de emprego não consegue utilizar os serviços.
Quando chegou ao Ministério do Trabalho e viu as faixas do movimento, a auxiliar administrativa Paula Gomes de Assis se surpreendeu. “É um documento que a gente está precisando muito urgente na empresa, e vamos ter que esperar agora”, afirmou.
A paralisação começou no dia 12 de abril na Grande São Paulo. Segundo o comando de greve, estão parados 250 servidores que trabalham no Centro, nas zonas Sul e Oeste da capital e em Osasco.
Quem vai até uma dessas agências é orientado a procurar os postos que estão abertos, nas zonas Leste e Norte de São Paulo e em São Bernardo do Campo e Santo André, no ABC.
A greve prejudica principalmente os serviços de seguro-desemprego, registros profissionais e homologações. Nem todos os serviços podem ser feitos nas gerências que estão funcionando.
A homologação, por exemplo, só é realizada na agência do Ministério do Trabalho que fica na mesma região onde a empresa está localizada. O sindicato da categoria também pode fazer a homologação – isso se a empresa quiser.
A estilista Paula Eduardo ainda não conseguiu se desligar do antigo trabalho – ela precisa ser efetivada no novo emprego. “Pedi a demissão já para começar em outro emprego automaticamente, e enquanto eu não faço a homologação eu estou esperando.”
Os servidores querem a criação de um plano de carreira, a redução da jornada e melhores condições de trabalho. O Ministério do Trabalho informou que as reivindicações que ainda não foram atendidas estão sendo discutidas.
Fonte: G1