Em greve, trabalhadores do judiciário fazem assembleia no Fórum de São Bernardo

 

Em Diadema, a greve já atinge advogados. Segundo a vice-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) da cidade, Marilza Nagasawa, além de terem parcialmente paradas as varas civis e criminais, o protocolo – setor que recebe e encaminha as demandas entre fóruns – está totalmente paralisado.

“Já tivemos casos de colega com prejuízos. Quem está com o prazo para remessa dessas ações mais apertados, não tem tempo de enviá-las entre os fóruns e perdem o limite”, explica a vice-presidente que completa que espera que o TCE (Tribunal de Contas do Estado) suspenda os prazos para evitar mais aborrecimentos . “A Justiça Federal conseguiu a suspensão, mas a estadual ainda não se manifestou”, revelou.

No fórum de Santo André – onde houve manifestação ontem – os trabalhos seguem parcialmente prejudicados, segundo funcionários do local. “Cada dia é maior o número de adesões à greve e a movimentação lá fora. Mas temos nos desdobrado para continuar com o atendimento aqui”, explica servidor que preferiu não se identifica, que diz que a 1ª e 3ª varas cíveis da cidade são as que registram mais lentidão no atendimento.

Em São Bernardo os trabalhos também seguem a ritmo mais lento por conta da adesão de 10% do quadro. Mauá e São Caetano também tiveram queda nos rendimentos por conta da greve, mas não registram novos grevistas.

A categoria pede reajuste salarial, reposição total das perdas das datas-base de 2008, 2009 e 2010, que somariam 20,16%, e aprovação de projeto que amplia o quadro de funcionários da Justiça Estadual.

Fonte: Jornal Diário do Grande ABC

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