Centrais mineiras definem ações contra práticas antissindicais

 

O comitê de combate às práticas antissindicais, composto pelas centrais sindicais,  se reuniu, na tarde da última quarta-feira (19),  para definir uma estratégia conjunta de combate à intervenção do Judiciário nas relações capital e trabalho e às agressões da Polícia Militar a sindicalistas, estudantes e integrantes de entidades dos movimentos sociais.

As últimas paralisações de categorias como os trabalhadores em educação do Estado e da Prefeitura de Belo Horizonte, dos rodoviários, de metalúrgicos e bancários foram consideradas ilegais e os sindicatos foram penalizados com multas pesadas. E, em menos de uma semana, Policiais militares reprimiram com truculência movimentos de metalúrgicos de Contagem e estudantes da Faculdade Pitágoras, na capital.

As centrais decidiram enviar um pedido de agendamento de encontro com o comandante da PM, coronel Renato Vieira de Souza, e encaminhar documento conjunto à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), à Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Os dirigentes sindicais solicitaram uma audiência com o Tribunal da Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), o desembargador Sérgio Resende, presidente da instância, respondeu que não poderia atender as centrais por estar em final de mandato. Após o dia 2 de junho, quando o desembargador Carlos Renato Santos Costa assumir a presidência do TJMG, as centrais encaminharão novo pedido de audiência.

As entidades vão também montar um dossiê para denunciar à população os casos mais recentes de agressões e de práticas antissindicais da Justiça. As centrais voltam a se reunir no dia 26, quarta-feira, na sede da UGT, na Rua Carijpos, 244, sala 503, no Centro de Belo Horizonte.

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