Funcionalismo espanhol cruza os braços contra “medidas de austeridade”

Os funcionários públicos espanhóis entraram em greve nesta terça-feira (8) na Espanha, protestando, em todo o país, contra o “plano de austeridade” anunciado pelo governo. As medidas incluem cortes de salários.

A essa paralisação, à qual foram chamados em torno de 2,6 milhões de servidores, poderá seguir-se uma greve geral, que os sindicatos não descartam caso o governo aprove uma reforma trabalhista sem um acordo com os trabalhadores e empresários.

A greve foi seguida por 11,85% dos trabalhadores, sem contar os setores de saúde e educação que ficaram de fora, segundo o governo, cifra muito inferior aos 75% estimados pelos principais sindicatos, as Comissões Operárias (CCOO) e a UGT.

O secretário-geral da CCOO, Ignacio Fernández Toxo, acusou o governo de “maquiar” os dados”. Os funcionários públicos protestam contra o corte de 5% de seus salários a partir deste mês e contra o congelamento em 2011, decidido em maio pelo governo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero.

Os sindicatos convocaram concentrações e manifestações em cidades de todo o país sob o lema “8 de junho, greve do setor público, não ao corte dos gastos públicos, mobilize-se”.

Em Madri, milhares de pessoas concentraram-se pela manhã diante do Ministério da Economia e, à tarde, houve uma passeata na praça central Cibeles debaixo de chuva.

Com agências

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