Na quinta-feira (17), a Frente Parlamentar em Defesa do Piso Mínimo Regional, no RS, coordenada pelo deputado Heitor Schuch (PSB), recebeu a adesão formal do senador Paulo Paim (PT).
O senador também manifestou apoio à emenda parlamentar que fixa o reajuste do piso regional em 9,68%, de autoria de Schuch, com a assinatura de outros onze parlamentares.
Ao lado do senador Paim, Omar Freitas, Julio Luz e Otto Huhnfleisch e os deputados Raul Carrion, Heitor Schuch e o presidente em exercício da CTB RS, Sérgio Miranda
Paulo Paim defendeu que, frente os números positivos apresentados pela economia do país e do estado e frente as perspectivas de crescimento para um futuro próximo, a reposição de 9,68% é a mínima aceitável para o Rio Grande do Sul. “Além disso, esse é um dinheiro que volta para a economia. Quem ganha R$ 500,00 gasta tudo, reativando atividade dos empresários e do governo, que vai arrecadar impostos”, argumentou.
Sindicato de Campo Bom : presença aguerrida e histórica no Piso
Por meio do Projeto de Lei 129/2010, relativo ao reajuste dos pisos salariais no Estado do Rio Grande do Sul, o Executivo oferece ao piso regional aumento de 6,9%. O deputado Heitor Schuch e outros onze parlamentares apoiam a aprovação de uma emenda com outro índice, de 9,68%.
“Estamos trabalhando no sentido de que o piso tenha, no mínimo dos mínimos, o mesmo aumento que teve o salário mínimo nacional. Se assim não o for, em 1º de janeiro, o salário mínimo avança e o piso fica parado, o que significa assinar o atestado de óbito do piso salarial.” A matéria está apta para deliberação em Plenário. Mais uma vez Campo Bom através do Sindicato dos Sapateiros é destaque na luta pelo Piso Salarial. Os dirigentes sindicais compareceram na reunião apoiando as ações em defesa do Piso. Participaram do encontro – Julio Lopes Luz; presidente em exercício do Sindicato dos Sapateiros, Omar Freitas; diretor do aposentados e Otto Huhnfleisch.
Para o presidente em exercício, Julio Lopes Luz é preciso defender o Piso Salarial e repudiar a esmola oferecida pela governadora. “ A economia do Brasil está muito bem, existe emprego e lucro e os trabalhadores querem participar deste lucro. Aumento de salário gera desenvolvimento e reaquece a economia. O que salvou o Brasil da crise mundial foi justamente os 21 bilhões injetados na economia via o salário mínimo.O Rio Grande do Sul não pode ficar na contramão da história e se mostrar retrógrado e conservador”, observa Julio Luz; presidente do Sindicato em exercício.
