Descontentes com o destino dado pelos deputados ao salário mínimo regional, as centrais sindicais do Rio Grande do Sul estudam medidas para fazer com que os eleitores não esqueçam quem foram os 23 parlamentares que aprovaram a proposta do governo, de 6,9%, em detrimento dos 9,68% defendidos pelas categorias.
Os sindicalistas se reunirão, em Porto Alegre, para acertar os detalhes. Eles adinatam que colocar nas ruas painéis com os nomes dos parlamentares que aprovaram o reajuste mínimo é apenas uma das medidas.
O líder do governo no parlamento gaúcho classificou a iniciativa das centrais de prejudicial aos trabalhadores. Segundo o deputado Adilson Troca (PSDB), esse tipo de posicionamento só acirra os ânimos. Na avaliação do parlamentar, que não esteve presente no momento da votação, os protestos de sindicalistas nas galerias da Assembleia, durante a aprovação do mínimo, nesta semana, foi determinante para rejeição de um índice superior.