Servidores de Maceió decidem manter greve até quinta-feira

 

Os servidores do Judiciário Federal decidiram manter o movimento paredista com a realização de ato público durante a visita do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, a Alagoas para averiguar as condições das cidades atingidas pelas enchentes.

Em greve desde o dia 6 de maio, os servidores participaram de uma assembleia geral, na tarde da segunda-feira (12), que avaliou a importância da resistência da categoria no movimento paredista.

O coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Paulo Falcão, ressaltou que a intransigência do governo Lula em não definir a questão orçamentária para a revisão do PCS faz parte da política de ataque aos direitos da classe trabalhadora, que vem sendo intensificada com a crise financeira mundial.

Na assembleia, outra preocupação, destacada pelos servidores, foi as duas emendas de subsídios apresentadas ao Projeto de Lei 6.613/2009, que revisa o PCS dos servidores do Judiciário Federal, na Comissão de Finanças e Tributação. Na avaliação do Sindjus/AL, o subsídio representa perda de direitos como às incorporações dos quintos, dos 11,98%, da VPNI entre outros.

Os servidores também aprovaram participar da mobilização nacional, no dia 4 de agosto, com a realização do ato público “apagão” dos tribunais, conforme foi deliberada na reunião ampliada da Fenajufe.

Uma nova assembleia geral foi marcada para esta sexta-feira (16), às 9 horas, na sede do Sindjus, para decidir sobre o movimento grevista em Alagoas.

O coordenador Geral do Sindjus, Lauro Alves, parabenizou os servidores grevistas pela conscientização quanto à importância do movimento paredista histórico, destacando “que não houve desgaste entre o grupo, e que a maior vitória é a resistência dos companheiros às pressões das administrações dos tribunais e do governo Lula”.

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